É
indiscutível a importância da educação pré-escolar na sociedade actual. As
mudanças sociais, culturais e políticas levaram a alterações na conceção de
infância e consequentemente na importância deste nível de ensino. Hoje, é
internacionalmente reconhecido o papel da educação pré-escolar no desenvolvimento
da criança, pelo contributo decisivo que tem no seu sucesso educativo e no seu
bem-estar.
A
educação de infância não é apenas um bem social e educativo, é também um bem cultural.
Isto porque a cultura pressupõe aprender ao longo da vida, exige curiosidade intelectual
e capacidade de resolução de problemas. Podemos igualmente dizer que a cultura
é a aceitação de sociedades multiculturais e plurifacetadas, onde apesar das diferenças
se garante a igualdade de oportunidades (Vasconcelos, 2000).
A
Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (1997), estabelece como princípio geral que
“a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de
educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com
a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento
equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como
ser autónomo, livre e solidário” (Lopes da Silva, 1997).
Deste
princípio, decorrem os objetivos gerais pedagógicos definidos para a Educação a
este nível, de extrema relevância para este trabalho, dando-se ênfase à
importância da relação com a família e que se traduz no seguinte objetivo: “
Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer
relações de efetiva colaboração com a comunidade” (ibidem)
A
pertinência desta afirmação advém do facto de ser a família a responsável pela educação
das crianças e também o primeiro e principal agente educativo.
A
ligação jardim de infância – família beneficia a criança, garantindo-lhe um desenvolvimento
e um percurso de aprendizagem mais integrados. Desta forma, a relação entre o
jardim de infância e a família são fatores que contribuem decisivamente para o
sucesso da educação das crianças. É por esta razão que consideramos indispensável
que o jardim de infância desenvolva estratégias que incentivem a participação
da famílias, envolvendo e responsabilizando a mesma, dado que esta constitui a
primeira instância educativa das crianças.
As
vantagens de uma estreita relação entre o jardim de infância e a família são consensuais,
estando expressas nos mais diversos documentos que regulamentam esta atividade.
Isto porque, segundo Ramos (2003), a escola é uma organização que exige o envolvimento
de todos os parceiros educativos, dado ser um local privilegiado para a troca
de experiências, contacto com diferentes culturas, onde interagem vários atores
com objetivos diferentes entre si. Daqui ressalta a noção de comunidade
educativa, sendo este um dos objetivos que a escola deve alcançar,
independentemente do nível etário a que se destina.
No
que respeita ao caso específico do jardim de infância podemos afirmar que este continua
a ser um local privilegiado para que esta interação ocorra, não só pela não obrigatoriedade
da educação pré-escolar, o que pressupõe uma opção educativa dos encarregados
de educação, como também devido à idade das crianças que o frequentam e, ainda,
à própria organização estrutural deste nível de ensino.
Atendendo a estes pressupostos, convidamos todos os pais a ajudarem os seus filhos a decorar um pinheirinho. O resultado está a ser este:
Obrigada a todos os pais pela colaboração.
Nas estrelas escrevemos frases alusivas ao Natal.