sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Projecto "A Princesa Malcriada"



O prometido é devido.

Articulação com o 1º Ciclo





A sequencialidade entre as várias etapas do percurso educativo, fundamental para o sucesso educativo, implica a articulação entre os educadores e os professores do 1.º ciclo na transição do jardim-de-infância para a escola do 1.º ciclo.
Entre as estratégias facilitadoras de articulação entre o jardim-de-infância e a escola do 1.º ciclo contam-se os momentos de diálogo envolvendo docentes, pais e crianças, o desenvolvimento de actividades conjuntas ao longo do ano lectivo, bem como a organização de visitas guiadas aos respectivos estabelecimentos.
Uma destas actividades contempla o Plano Nacional de Leitura com a História da Princesa Malcriada para o 1º Período.
Para operacionalizar o proposto, as crianças do 1º ano de escolaridade da EB1 de Vermil, deslocaram-se ao Jardim de Infância para verem o teatro encenado pelas crianças do pré-escolar. Foram momentos de alegria, pois a maior parte destas crianças frequentaram este Jardim de Infância, tendo oportunidade de confraternizar com os colegas que ainda cá estão.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O que dizem as crianças sobre o Natal



O Natal aproxima-se e nós quisemos saber qual o significado que as crianças dão ao Natal.
Este será o nosso ponto de partida para trabalhar o Natal.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quem quer quentes e boas, quentinhas ....



Os tempos já não são o que eram, diz a sabedoria popular, no entanto o Jardim de Infância apropria-se dos usos e costumes numa tentativa de manter viva as tradições de cada localidade: o S. Martinho, que nos proporciona momentos de descoberta de provérbios e lendas, recorrendo à sabedoria popular dos nossos pais e avós.
Este foi o nosso "trabalho" ao longo destas duas semanas: a pesquisa de provérbios, envolvendo a família na sua recolha. "Pelo S.Martinho, vai à adega e prova o vinho" foi o mais referenciado.
S. Martinho? Quem é este senhor? Porque falamos dele?
Estas foram as questões de partida para a história de S. Martinho, visionada em imagens, que ordenamos dando-lhe uma sequência lógica, e no computador em power-point.
Fizemos o registo da parte da história que mais gostamos e aprendemos a "escrever" S. Martinho. Descobrimos palavras começadas por M, agrupamos castanhas em conjuntos, contamos as castanhas de cada conjunto, escrevendo o número correspondente.
Mas... o que gostamos mesmo e divertimo-nos muito foi fazer o teatro de sombras com as figuras da história (que é muito diferente do teatro de fantoches).
Porque não pintamos as imagens? Foi uma descoberta interessante. Experimentem.
Descobrimos que a nossa sombra também não tem cor, é escura como as imagens para o teatro de sombras. Pois por isso é que se chama teatro de sombras, não é?
Foi uma experiência divertida, pois brincamos com a nossa sombra no recreio.
Bem, tudo estava preparado para a nossa festa: os cartuchos representados com a nossa castanha Lili e pacotes de leite escolar; a caruma; as castanhas; os sumos e os bolos.
Cantamos à volta da fogueira, saltamos (com muito cuidado) e, claro, pintamos as caras. Tinha que ser.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O dia de S. Martinho: comemorações e tradições




Em Portugal, o dia de S. Martinho é invocado nas cerimónias religiosas dos locais de culto, e o seu espírito de solidariedade lembrado, quanto mais não seja, através do relato do episódio em que partilhou a sua capa com um pobre; mas de resto, e por todo o lado, as pessoas andam ocupadas nas actividades mencionadas nos provérbios sobre este dia: assam-se castanhas, prova-se o vinho...

Acerca do assunto, escreve o conceituado etnólogo Ernesto Veiga de Oliveira (1910-1990) o seguinte: «O S. Martinho, como o dia de Todos os Santos, é também uma ocasião de magustos, o que parece relacioná-lo originariamente com o culto dos mortos (como as celebrações de Todos os Santos e Fiéis Defuntos). Mas ele é hoje sobretudo a festa do vinho, a data em que se inaugura o vinho novo, se atestam as pipas, celebrada em muitas partes com procissões de bêbados de licenciosidade autorizada, parodiando cortejos religiosos em versão báquica, que entram nas adegas, bebem e brincam livremente e são a glorificação das figuras destacadas da bebedice local constituída em burlescas irmandades. Por vezes uma dos homens, outra das mulheres, em alguns casos a celebração fracciona-se em dois dias: o de S. Martinho para os homens e o de Santa Bebiana para as mulheres (Beira Baixa). As pessoas dão aos festeiros. vinho e castanhas. O S. Martinho é também ocasião de matança de porco.» (in As Festas. Passeio pelo calendário, Fundação Calouste Gulbenkian, 1987)

Todos os anos, continuando a tradição, crianças e jovens das escolas elaboram desenhos e pinturas sobre este episódio, alguns demonstrando uma sensibilidade verdadeiramente notável.
Nós também mantemos esta tradição.
Iniciamos por conhecer melhor o castanheiro, o ouriço e a castanha, através da história "A Castanha Lili".
Trouxemos para a nossa sala ramos de castanheiro, ouriço (tem tantos picos) e a castanha bem guardadinha lá dentro.
Elaboramos um painél colectivo para representar a nossa história.
Como a Castanha Lili foi levada pelo vento aos zigue-zagues, desenhamos uma teia com palavras relacionadas com o S. Martinho.
Por fim fizemos um jogo. A professora lia a palavra que escrevemos e nós mostrávamos o cartão onde essa palavra estava escrita.
A brincar aprendemos a "escrever" e "ler"