segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Participação das famílias




É indiscutível a importância da educação pré-escolar na sociedade actual. As mudanças sociais, culturais e políticas levaram a alterações na conceção de infância e consequentemente na importância deste nível de ensino. Hoje, é internacionalmente reconhecido o papel da educação pré-escolar no desenvolvimento da criança, pelo contributo decisivo que tem no seu sucesso educativo e no seu bem-estar.
A educação de infância não é apenas um bem social e educativo, é também um bem cultural. Isto porque a cultura pressupõe aprender ao longo da vida, exige curiosidade intelectual e capacidade de resolução de problemas. Podemos igualmente dizer que a cultura é a aceitação de sociedades multiculturais e plurifacetadas, onde apesar das diferenças se garante a igualdade de oportunidades (Vasconcelos, 2000).  
A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (1997), estabelece como princípio geral que “a educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário” (Lopes da Silva, 1997).
Deste princípio, decorrem os objetivos gerais pedagógicos definidos para a Educação a este nível, de extrema relevância para este trabalho, dando-se ênfase à importância da relação com a família e que se traduz no seguinte objetivo: “ Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade” (ibidem)
A pertinência desta afirmação advém do facto de ser a família a responsável pela educação das crianças e também o primeiro e principal agente educativo.  
A ligação jardim de infância – família beneficia a criança, garantindo-lhe um desenvolvimento e um percurso de aprendizagem mais integrados. Desta forma, a relação entre o jardim de infância e a família são fatores que contribuem decisivamente para o sucesso da educação das crianças. É por esta razão que consideramos indispensável que o jardim de infância desenvolva estratégias que incentivem a participação da famílias, envolvendo e responsabilizando a mesma, dado que esta constitui a primeira instância educativa das crianças.
As vantagens de uma estreita relação entre o jardim de infância e a família são consensuais, estando expressas nos mais diversos documentos que regulamentam esta atividade. Isto porque, segundo Ramos (2003), a escola é uma organização que exige o envolvimento de todos os parceiros educativos, dado ser um local privilegiado para a troca de experiências, contacto com diferentes culturas, onde interagem vários atores com objetivos diferentes entre si. Daqui ressalta a noção de comunidade educativa, sendo este um dos objetivos que a escola deve alcançar, independentemente do nível etário a que se destina.

No que respeita ao caso específico do jardim de infância podemos afirmar que este continua a ser um local privilegiado para que esta interação ocorra, não só pela não obrigatoriedade da educação pré-escolar, o que pressupõe uma opção educativa dos encarregados de educação, como também devido à idade das crianças que o frequentam e, ainda, à própria organização estrutural deste nível de ensino.
Atendendo a estes pressupostos, convidamos todos os pais a ajudarem os seus filhos a decorar um pinheirinho. O resultado está a ser este:
Obrigada a todos os pais pela colaboração.
Nas estrelas escrevemos frases alusivas ao Natal.

Nenhum comentário: