
O blog "SORRISOS" nasceu com o objectivo de permitir uma troca constante e permanente entre aqueles que o visitam; mostrar a toda a Comunidade as práticas pedagógicas mais relevantes; servir como instrumento de registo; facultar aos pais e familiares um contacto mais directo com as actividades realizadas convidando-os a participar.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Registos das Vindimas
Agrada-nos partilhar as nossa produções. É muito difícil passar para o papel o que programamos fazer, mas é fazendo que aprendemos
Dito e feito: Vindimamos de verdade
Palavras para quê? Participamos de verdade na vindima do Sr. Manuel e foi uma grande ajuda. Somos mesmo muito importantes, apesar de pequeninos.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Vindimar!!!! Estamos ansiosos
O papel do educador é abrangente e as suas tarefas são diversificadas (Oliveira - Formosinho, 2001). Este entendimento sobre a profissão do educador leva Katz e Goffin (1990 cit. Oliveira-Formosinho, 2001:86) a afirmarem que «em princípio, quanto, mais nova é a criança, mais alargado é o âmbito das responsabilidades pelas quais o adulto deve prestar contas da sua função».
Mas, se o conceito de vulnerabilidade deve estar presente na acção do educador, a noção de criança competente também não pode ser esquecida. Esta noção cria uma nova relação entre adulto e criança, pois admite-se que a criança tem um papel activo nos contextos de que faz parte. Ela actua, intervém, tem influência sobre quem a rodeia e sobre os contextos. Cabe aos adultos e, particularmente aos educadores de infância, perceber este papel activo das crianças e dar espaço para que ela se manifeste. É necessário que o educador reconheça o direito de palavra da criança, ou seja, deverá assumir a criança como um actor social, detentor de competências reflexivas e críticas.
Foi isto que aconteceu: Dar Voz à Criança. Ouvir as suas “novidades” e interesses para programar e operacionalizar as actividades em conjunto.
E os interesses estão voltados para as suas vivências familiares: as vindimas
Tem sido um trabalho estimulante: descobrimos palavras relacionadas com o ciclo do vinho; desenhamos, pintamos, comparamos, pesquisamos como se realizam as vindimas nas outras regiões.
Amanhã vamos à vindima do Sr. Manuel. O campo é anexo ao Jardim de Infância, o que nos facilita a visita. Vamos ver e participar na colheita das uvas e ver como funciona o ralador.
Estamos ansiosos.
Mas, se o conceito de vulnerabilidade deve estar presente na acção do educador, a noção de criança competente também não pode ser esquecida. Esta noção cria uma nova relação entre adulto e criança, pois admite-se que a criança tem um papel activo nos contextos de que faz parte. Ela actua, intervém, tem influência sobre quem a rodeia e sobre os contextos. Cabe aos adultos e, particularmente aos educadores de infância, perceber este papel activo das crianças e dar espaço para que ela se manifeste. É necessário que o educador reconheça o direito de palavra da criança, ou seja, deverá assumir a criança como um actor social, detentor de competências reflexivas e críticas.
Foi isto que aconteceu: Dar Voz à Criança. Ouvir as suas “novidades” e interesses para programar e operacionalizar as actividades em conjunto.
E os interesses estão voltados para as suas vivências familiares: as vindimas
Tem sido um trabalho estimulante: descobrimos palavras relacionadas com o ciclo do vinho; desenhamos, pintamos, comparamos, pesquisamos como se realizam as vindimas nas outras regiões.
Amanhã vamos à vindima do Sr. Manuel. O campo é anexo ao Jardim de Infância, o que nos facilita a visita. Vamos ver e participar na colheita das uvas e ver como funciona o ralador.
Estamos ansiosos.
sábado, 18 de setembro de 2010
Vamos identificar e descobrir
Uma semana em cheio.
Através da exploração da sala realizamos as nossas primeiras aprendizagens:
Devemos falar baixo, pois somos muitos e é uma autêntica confusão, pois ninguém nos houve;
Nas áreas de trabalho, não podemos ser muitos, pois não conseguimos completar as nossas tarefas por falta de espaço. Para colmatar esta confusão identificamos as áreas com os nomes, desenhos e quantas crianças poderiam estar.
Elaboramos o nosso quadro de presenças. Curioso o que uma criança que frequenta pela primeira vez o Jardim, disse ao fim do dia "amanhã não posso faltar porque não quero uma bolinha vermelha".
Aproveitamos o aniversário de uma criança para introduzir o quadro dos aniversários.
Não disse que foi uma semana em cheio.
Agora já conhecemos o que temos na sal, como trabalhar e onde trabalhar.
Para a semana já podemos registar as regras da nossa sala.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
"Tinha saudades da escolinha"
Tinha saudades da escolinha.
Foram com estas palavras que iniciamos este dia, com 25 crianças em que 13 frequentam o Jardim de Infância pela primeira vez.
Para nos conhecerem melhor, o nosso grupo é constituído por 4 crianças de 3 anos (2 meninos e 2 meninas, 8 crianças de 4 anos (6 meninos e 2 meninas) e 13 crianças de 5 anos (9 meninos e 4 meninas)
Neste primeiro dia, aproveitamos o bom tempo para explorar o recreio. Os balões, os jogos e o carinho, afastaram algumas lágrimas e receio do novo, do desconhecido. Neste espaço agradável fizeram novos amigos.
De regresso à sala, exploraram todas as áreas num frenesim próprio de quem quer conhecer tudo.
Bem, naturalmente gerou-se alguma confusão: "estão tantos meninos aqui"; "posso ir para .... porque aqui estão muitos".
Em grande grupo ficamos de solucionar o problema para amanhâ (organizar as áreas de trabalho e o número de crianças por área). Vamos aguardar.
À despedida o "sapinho bolinhas" (nome que lhe deram) foi com eles para casa para que no dia seguinte volte com muitas novidades.
"Eu já estou a gostar da escolinha". Quem não gosta de ouvir isto à despedida.
Mais palavras para quê.
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